quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Napo X Salmão


Hoje morreu meu peixinho, o Salmão. Ele não era um salmão, só tinha dado o nome Salmão por achar um nome bonito.

Enfim, eu também tenho um gato, o Napoleão, que sempre teve vontade de comer o Salmão, o peixe.

Natural que ele sempre ficasse de olho no peixinho. Afinal, seu instinto é de comer, brincar e atacar qualquer coisa que se mexa ou faça barulhos se não for au au. Até com meu pé ele brinca, pula e ataca aproveitando o fato que tenho a síndrome das pernas inquietas.

Há uns meses o Napô aprendeu a abrir o aquário que sempre tivemos o maior cuidado de deixar bem fechadinho. Sempre quando chegávamos em casa o aquário estava lá aberto, mexido e a água com mta baba do gato. Para evitar esses sustos passamos a colocar a tampa de cabeça para baixo o que dificultava até para a gente abrir. Pois é... ele descobriu como abrir e começou a beber a água do peixe para que no final ele pudesse finalmente abocanhar aquela belezura que tanto lhe chamava a atenção. Quando chegávamos em casa encontrávamos o Napoleão com a barriga gigante e bêbado de tanta água e o aquário com a água pela metade. Até os potinhos de água que colocamos pela casa começaram a ficar cheios a semana toda. Em compensação tinhamos que colocar água pro peixe. Então, compramos um durex para salvar o Salmão. Começamos a colar a tampa com durex.

Semana passada começamos a desconfiar que o Napô estava mudando o aquário de lugar. Somente começamos a deixar o Salmão sempre encostado em alguma coisa. Nesta madrugada o Napoleão trabalhou a madrugada inteira para finalmente caçar o peixe! Ele derrubou da pia ao chão numa manobra incrível, mas triste para o Salmão e para nós que nos apegamos ao danado do peixinho que só fazia biquinho e comia bolinhas minúsculas de seu cereal.

Acordei e fui fazer o café da manhã. Quando vi a cena do crime sai correndo para contar ao Pil. Não consegui comer direito e não entrava mais na cozinha. O Pil fez o serviço de limpar e retirar os restos mortais do nosso pequeno Salmão que agora descança em paz. Sniff...

Por mais que eu tenha achado terrível o que o Napô fez, entendo seu instinto e não consigo ter raiva do meu gatinho. Só tive nojo dele por uns 30 minutos pela manhã. Bom, fazer o que? Gato é assim mesmo. Também não gostei quando meu primeiro gato, o sombra, matou um passarinho.

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