Eu e o Pil escolhemos o tema "Dança" para o fim de semana, então, só poderia rolar filmes que tivessem algo a ver com isso.
Fomos a locadora e escolhemos "dançando no escuro" e "Embalos de Sábado a noite". Assistimos o primeiro e vi o segundo quando eu era mto pequena. Tenho vontade de revê-lo.
Nunca chorei tanto em um filme! Chorei de soluçar mesmo.
Acaba que agora tenho 3 filmes que mais amo: Closer, dançando no escuro e Amélie Poulain.
C´est ça.
Perdi dois quilos esta semana. Hoje para comemorar fui comer na Mc Donalds! ^^
Adorei comer o sanduíche de mentirinha e as deliciosas batatinhas; e não sinto mais falta de comer algo não saudável. Aprendi que é tudo uma questão de aprendizado e costume.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Booooo
Muito tempo sem escrever. Não desisti, não. Muito aconteceu, mas estive longe do meu computador, o que foi um verdadeeeeeeeeeeeeiro alívio. rs.
Esse daí foi o dia que eu e o Pil ficamos definitivamente noivos. Ai, que fofo! ^^
Bom, deixa eu jogar fora o listerine que está na minha boca.
(...)
5 minutos depois... voltei! E alguém, que não vou citar o nome por enquanto, acabou de me ligar pra dizer que meu cadastro está com problemas. Espero que seja um problema bobo de documentação e não da música que faço, como acontece por aí pelo Brasil. hehe. Vou lá amanhã pela manhã tentar resolver um problema bobo ou me indignar ainda mais com esse mundo que vivo.
Dia 17 eu tive meu dia oficial com o Vive la Fête. Os conheci e foi fabuloso. Gosto do que fazem, tirando aquele solo de guitarra que finaliza o show.
Pareço uma retardada perguntando, mas ok. hehe. O menino aí é jornalista cultural do Tribuna do Brasil.
Ah, coloquei o título de Booooo porque é o que aparece quando ligo meu computador e parece que faz uma década que não o ligo, o que é excelente.
Emagreci 900 gramas de dois dias pra cá. É isso aê, Fernandinha. Agora vamos dar um jeito nessa vida, neah?
domingo, 12 de outubro de 2008
Tô cansada
Ontem a noite resolvemos deixar o carro na minha casa, na 314 norte, e ir andando até o subway que fica dentro da conveniência do posto de gasolina. Quando chegávamos, senti-me sendo puxada para trás pela bolsa. Na hora achei até que fosse alguém que eu conhecia e que tinha se aproximado para falar comigo. Quando virei percebi que era outro esquema: era um homem negro, mascarado com um pano azul no rosto, boné verde, calça de moleton cinza e casaco azul gritando algo que eu não compreendia, mas que deveria ser pela lógica "me dá a bolsa" ou qualquer coisa do tipo. Eu levei um dos maiores sustos da minha vida e comecei a gritar beeeeeeeeeem alto. Eu grito mtoooooooo alto mesmo!!! Depois do susto, que percebi que estava no meio de um assalto a mão armada (ele estava com uma faca grande e bem afiada), eu fiquei indignada. Comecei a xingar a mãe dele, mandei-o tomar no cú e várias outras coisas. Virei um monstro e confesso que não gostaria de ver minha feição no lugar dele.
No meio disso tudo, o Pil caiu e acho que esse fato salvou a minha bolsa. Ele segurava a minha mão e quando caiu me puxou para trás e com esse peso o ladrão fdp não conseguiu mais segurar e preferiu bundar, saindo correndo. Chamamos a polícia e rodamos para tentar encontrar o ladrão e nada. A polícia nos liberou e nos pediu para fazer um BO. Quando estavamos indo a segunda DP o Pil me diz que está sentindo muita dor e resolvemos parar no pronto-socorro. O Pil fraturou o braço esquerdo e agora está engessado por um bom tempo.
Só que esse não foi a única vez que fui assaltada nos últimos 2 meses. É isso mesmo: nos últimos 2 MESES!!!
Em agosto, na semana após o dia dos pais eu parei em frente da escola de francês e fiquei por lá menos de 30 minutos porque não houve aula. Quando desci e abri a porta do carro, ela já estava aberta. Entrei e percebi que tinham levado meu aparelho de som. Dei queixa na polícia e no IML descobri que tinham levado também meu estepe. Estou arcando até hoje com prejuízos de mais de R$ 1.000,00.
Em setembro meu carro foi aberto novamente em baixo do meu bloco. Por muito cansaço eu acabei deixando o carro aberto. Acordei com ele todo sujo por dentro e revirado. Não roubaram nada porque o ladrão da escola de francês realmente não deixou nada pra esse segundo ladrão.
Todos esses assaltos tem proximidade com dias de feriado, que se eu não me engano pode ter haver com o saidão. O primeiro eu tenho certeza que sim. O segundo nem fui atrás. Esse terceiro pode ter haver, mas ainda não tenho certeza absoluta.
Agora eu me pergunto: porque soltam esses bandidos?
Eu só tenho uma resposta: eu tô cansada deste país. E só de pensar que semana passada eu estava no Canadá...
No meio disso tudo, o Pil caiu e acho que esse fato salvou a minha bolsa. Ele segurava a minha mão e quando caiu me puxou para trás e com esse peso o ladrão fdp não conseguiu mais segurar e preferiu bundar, saindo correndo. Chamamos a polícia e rodamos para tentar encontrar o ladrão e nada. A polícia nos liberou e nos pediu para fazer um BO. Quando estavamos indo a segunda DP o Pil me diz que está sentindo muita dor e resolvemos parar no pronto-socorro. O Pil fraturou o braço esquerdo e agora está engessado por um bom tempo.
Só que esse não foi a única vez que fui assaltada nos últimos 2 meses. É isso mesmo: nos últimos 2 MESES!!!
Em agosto, na semana após o dia dos pais eu parei em frente da escola de francês e fiquei por lá menos de 30 minutos porque não houve aula. Quando desci e abri a porta do carro, ela já estava aberta. Entrei e percebi que tinham levado meu aparelho de som. Dei queixa na polícia e no IML descobri que tinham levado também meu estepe. Estou arcando até hoje com prejuízos de mais de R$ 1.000,00.
Em setembro meu carro foi aberto novamente em baixo do meu bloco. Por muito cansaço eu acabei deixando o carro aberto. Acordei com ele todo sujo por dentro e revirado. Não roubaram nada porque o ladrão da escola de francês realmente não deixou nada pra esse segundo ladrão.
Todos esses assaltos tem proximidade com dias de feriado, que se eu não me engano pode ter haver com o saidão. O primeiro eu tenho certeza que sim. O segundo nem fui atrás. Esse terceiro pode ter haver, mas ainda não tenho certeza absoluta.
Agora eu me pergunto: porque soltam esses bandidos?
Eu só tenho uma resposta: eu tô cansada deste país. E só de pensar que semana passada eu estava no Canadá...
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
popmontréal - voir
Here we go!
Contudo o Pop Montreal é também um festival onde se faz muitas descobertas. A revelação desta sétima edição foi para mim o duo pop-punk com bateria eletrônica do Brasil (Brasília) Lucy And The Popsonics (Foto). Um rapaz na guitarra e uma menina que tenta tocar baixo ao mesmo tempo que canta. Três ou quatro acordes no máximo por música – a maioria cantada em português, mas também em inglês e francês – e um prazer contagioso que foi suficiente para nos seduzir. Esses meninos não devem ter mais de 20 anos, mas sua energia e paixão pelo que eles estão fazendo é tocante. Punk-Rock de verdade. Porque? Porque na minha na minha opinião, isso é punk: um desejo de fazer música apesar da pouca experiência e destreza. Não precisa ser um As, apenas se divertir e ter idéias, e isso é exatamente o que o Lucy And The Popsonics tem.
Fernanda: Foi mal! haha.
http://www.voir.ca/blogs/patrick_baillargeon/archive/2008/10/07/d-un-pop-224-l-autre.aspx
7 octobre 2008, 11:03
Par: Patrick Baillargeon
D'un Pop à l'autre
À peine remis du Pop Montréal, j'entame le marathon du Pokomm de Berlin, qui se déroule officiellement du 8 au 10 octobre mais qui en fait débute le 7 et se termine le 11. Au fil des jours, je commenterai ce qui s'y est déroulé et tenterai de vous tenir au courant des perfos des nombreux artistes canadiens présents. Mais avant d'entrer dans les détails, un petit retour sur le dernier Pop Mtl s'impose.
Cette septième édition a encore une fois été aussi éclectique qu'on le souhaitais. De "vedettes" comme Nick Cave à des groupes plus obscurs comme Shortpants Romance, par exemple, on a droit à tout lors de ce festival.
Si il y a quelque chose qu'on doit particulièrement souligner cette année, c'est probablement l'ouverture du Pop Mtl vers un public plus large et possiblement plus âgé, un public qui, si ce n'avait été de la venue d'artistes comme la toujours trés engagée Dominique Grange et son mari le bédéiste Jacques Tardi, du pionnier de la musique électronique Jean-Jacques Perrey (avec son partenaire Dana Coutryman) ou du roi de la pop cheesy Burt Bacharach, n'aurait probablement jamais su que ce festival existe, ou à tous le moins de quoi ce festival est composé.
Faire un retour sur toutes les soirées au Pop Mtl me semble futile tellement il y a à voir et à entendre durant les 5 jours que dure l'événement (du 1er au 5 octobre). Pour faire court, mon coup de coeur cette année irait à Sister Nancy. La MC jamaïcaine, vétéran de la scène dancehall qui a connu son heure de gloire au début des années 80 avec son hit Bam Bam et dont, pour être honnête, on attendait peu, a offert une longue et chaude prestation devant un public ravi, dans un Club Lambi bondé samedi soir dernier. Un super party de reggae qui n'aurait jamais autant levé si ce n'avait été de la judicieuse sélection de Mossman et des MC toasters qui l'accompagnaient. The Bug et l'incroyable MC Warrior Queen ont aussi offert une belle perfo jeudi dernier. C'était la parfaite rencontre entre une chanteuse de reggae-dancehall plus "typique" (faut la voir à l'oeuvre!) et un bidouilleur à la fine pointe de l'évolution du dub moderne, ou dubstep pour ceux qui ont besoin de coller une étiquette à tout.
Puisque le Pop Montréal est aussi un festival où l'on fait de nombreuses découvertes, la révélation de cette septième édition fut pour moi le duo pop-punk électro boîte à rythme brésilien (de Brasilia) Lucy and the Popsonics (photo). Un gars à la guitare et une fille qui tente de se débrouiller à la basse et à la voix (le registre est assez limité), deux ou trois accords max par chansons -la plupart du temps chantées en brésilien mais aussi en anglais et en français)- et un plaisir contagieux étaient suffisant pour nous séduire. Ces kids n'ont possiblement pas plus de 20 ans mais leur énergie et leur passion pour ce qu'ils font est touchante. Du vrai punk-rock. Pourquoi? Parce qu'à mon avis, le punk c'est ça: un désir de faire de la musique qui grouille malgré un minimum d'expérience et de dextérité. Pas besoin d'être un as, suffit d'avoir du fun et des idées, et c'est exactement ce que Lucy and the Popsonics ont.
De retour sous peu avec un Pop made in Berlin!
http://www.voir.ca/blogs/patrick_baillargeon/archive/2008/10/07/d-un-pop-224-l-autre.aspx
Contudo o Pop Montreal é também um festival onde se faz muitas descobertas. A revelação desta sétima edição foi para mim o duo pop-punk com bateria eletrônica do Brasil (Brasília) Lucy And The Popsonics (Foto). Um rapaz na guitarra e uma menina que tenta tocar baixo ao mesmo tempo que canta. Três ou quatro acordes no máximo por música – a maioria cantada em português, mas também em inglês e francês – e um prazer contagioso que foi suficiente para nos seduzir. Esses meninos não devem ter mais de 20 anos, mas sua energia e paixão pelo que eles estão fazendo é tocante. Punk-Rock de verdade. Porque? Porque na minha na minha opinião, isso é punk: um desejo de fazer música apesar da pouca experiência e destreza. Não precisa ser um As, apenas se divertir e ter idéias, e isso é exatamente o que o Lucy And The Popsonics tem.
Fernanda: Foi mal! haha.
http://www.voir.ca/blogs/patrick_baillargeon/archive/2008/10/07/d-un-pop-224-l-autre.aspx
7 octobre 2008, 11:03
Par: Patrick Baillargeon
D'un Pop à l'autre
À peine remis du Pop Montréal, j'entame le marathon du Pokomm de Berlin, qui se déroule officiellement du 8 au 10 octobre mais qui en fait débute le 7 et se termine le 11. Au fil des jours, je commenterai ce qui s'y est déroulé et tenterai de vous tenir au courant des perfos des nombreux artistes canadiens présents. Mais avant d'entrer dans les détails, un petit retour sur le dernier Pop Mtl s'impose.
Cette septième édition a encore une fois été aussi éclectique qu'on le souhaitais. De "vedettes" comme Nick Cave à des groupes plus obscurs comme Shortpants Romance, par exemple, on a droit à tout lors de ce festival.
Si il y a quelque chose qu'on doit particulièrement souligner cette année, c'est probablement l'ouverture du Pop Mtl vers un public plus large et possiblement plus âgé, un public qui, si ce n'avait été de la venue d'artistes comme la toujours trés engagée Dominique Grange et son mari le bédéiste Jacques Tardi, du pionnier de la musique électronique Jean-Jacques Perrey (avec son partenaire Dana Coutryman) ou du roi de la pop cheesy Burt Bacharach, n'aurait probablement jamais su que ce festival existe, ou à tous le moins de quoi ce festival est composé.
Faire un retour sur toutes les soirées au Pop Mtl me semble futile tellement il y a à voir et à entendre durant les 5 jours que dure l'événement (du 1er au 5 octobre). Pour faire court, mon coup de coeur cette année irait à Sister Nancy. La MC jamaïcaine, vétéran de la scène dancehall qui a connu son heure de gloire au début des années 80 avec son hit Bam Bam et dont, pour être honnête, on attendait peu, a offert une longue et chaude prestation devant un public ravi, dans un Club Lambi bondé samedi soir dernier. Un super party de reggae qui n'aurait jamais autant levé si ce n'avait été de la judicieuse sélection de Mossman et des MC toasters qui l'accompagnaient. The Bug et l'incroyable MC Warrior Queen ont aussi offert une belle perfo jeudi dernier. C'était la parfaite rencontre entre une chanteuse de reggae-dancehall plus "typique" (faut la voir à l'oeuvre!) et un bidouilleur à la fine pointe de l'évolution du dub moderne, ou dubstep pour ceux qui ont besoin de coller une étiquette à tout.
Puisque le Pop Montréal est aussi un festival où l'on fait de nombreuses découvertes, la révélation de cette septième édition fut pour moi le duo pop-punk électro boîte à rythme brésilien (de Brasilia) Lucy and the Popsonics (photo). Un gars à la guitare et une fille qui tente de se débrouiller à la basse et à la voix (le registre est assez limité), deux ou trois accords max par chansons -la plupart du temps chantées en brésilien mais aussi en anglais et en français)- et un plaisir contagieux étaient suffisant pour nous séduire. Ces kids n'ont possiblement pas plus de 20 ans mais leur énergie et leur passion pour ce qu'ils font est touchante. Du vrai punk-rock. Pourquoi? Parce qu'à mon avis, le punk c'est ça: un désir de faire de la musique qui grouille malgré un minimum d'expérience et de dextérité. Pas besoin d'être un as, suffit d'avoir du fun et des idées, et c'est exactement ce que Lucy and the Popsonics ont.
De retour sous peu avec un Pop made in Berlin!
http://www.voir.ca/blogs/patrick_baillargeon/archive/2008/10/07/d-un-pop-224-l-autre.aspx
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O Jogo de Hoquei
Como disse, domingo fomos ao jogo de hoquei.
Conseguir ingressos para o jogo de hoquei aqui no Canada é como ir ao show da Madonna no Brasil. É disputadissimo. Quando abre as vendas, a internet fica congestionada e as pessoas lutam para conseguir os ingressos. Pois é, somos pessoas de sorte pois ganhamos as entradas e carona para chegar la.
Entramos no estadio que é enoooooooooooorme. Alias, gigaaaaaaaaaaaaante. O jogo era Les canedien X Florida.
Torcemos o jogo inteeeeeeeeeeeeeeeiro pro Les Canediens. No primeiro tempo, florida fez o primeiro gol, o que foi desesperador. No segundo tempo, eles fizeram o segundo. Ficamos tristes e decepcionados em ir ao hoquei pela primeira vez e perder. Nao paramos de torcer pq ainda havia esperanças. O Les canadien fez o primeiro gol ainda no segundo tempo. No terceiro eles fizeram o segundo gol no finalzinho ja.
Perguntei pra moça ao lado se haveria penalties e ela disse que duvidava que haveria, mas rolou. Rolaram os penalties. O primeiro a jogar seria a Florida. Desespero total!!! Nao marcaram gol. Ufa! Em seguida vieram les canadien. Torcemos, torcemos, torcemos. Fizeram o gol e levaram a vitoriaaaaaaa!!! uh huuuuuu. haha. Foi demais!
A cada gol todo mundo saia pulando e se abraçando. Meu coraçao pulava muito, batia muito, muito forte.
Ja no final do jogo conhecemos um garotinho que ficou mto interessado em conversar com a gente, mas nao falamos frances com fluencia e entao o papo ficou meio desafado. haha. Conversamos por mimica. Ele era um fofinho de 4 anos. haha. Queria mto conversar com a gente a noite toda, mas infelizmente nao rolou. haha. Mas ele ficara na nossa memoria. ^
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Pop Montrééééééééééaaaaaaaaaaaal
O Pil dorme e eu estou ainda aqui sem roupas, mas logo teremos que nos arrumar e partir para a abertura se der tempo e para o museu de arte contemporanea, que fica ao lado da Metropollis, onde vai ser o show do Hot chip.
Hot Chip is sold out. Por isso teremos que ir cedo. Nossa pulseira (de pobre artista) nao nos garante a entrada em shows sold out. Assim vai ser o Nick Cave também. Mas vou estar là com uma hora de antecendencia. Seria demais eu chegar aqui e nao conseguir ver estes shows!
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